Tatuagem lucrativa...

Um tatuagem trata-se de um desenho (até há poucos anos permanente) na pele humana, tecnicamente falando, é uma aplicação subcutânea obtida através da introdução de pigmentos por agulhas.

Os inventores do "tattoo" são para muitos historiadores os homens da pré-histórias que autoinfligiam ferimentos para que depois cicratizassem, pois estas recordações de lesões eram sinónimo de coragem.
Em 787, o que hoje é considerado arte, foi proibido pelo papa com o argumento que estes símbolos seriam "coisa do demónio".
Porém, no século XVIII, a tatuagem tornou-se extremamente popular entre os marinheiros que navegavam pelos mares do sul, até que em 1879 o Governo da Inglaterra adoptou a tatuagem como forma de identificação de criminosos, o que ajudava os ocidentais a ligarem cada vez mais a tatuagem a delinquência.
Durante o período Nazi, nos campos de concentração, os segregados eram tatuados no antebraço com números de série.
Acontecimentos históricos nada prestigiantes para a tatuagem que, em meados do século XX, começou a ser usada como forma de rebeldia e de oposição aos valores sociais. Apenas nas ultimas décadas é que iniciou a ter um significado de arte.

Fácil fica de concluir que enquanto a humanidade evoluía a tatuagem seguia-a, usando como argumento para esta tese um caso bem imaginativo e digno do Deus Grego do desenrasco (caso existisse)...

Pois bem, vivemos num mundo capitalista, onde o dinheiro significa tudo e explica tudo. Como o nosso amigo Edson Alves se via privado de uma fonte de rendimento, visto que se encontrava desempregado, conjecturou uma forma ( aqui entre nós, genial) de obter a razão de viver moderna. A ideia consiste em tattooar o seu corpo com anúncios publicitários da sua zona de residência e caminhar pela sua pequena cidade de tronco nu, como se um panfleto ambulante se tratasse. Chegando mesmo a afirmar : "Eu faço muito dinheiro com isto!".


E se a moda pega?